MAÇONARIA INICIÁTICA, ANTIGA E OPERATIVA

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domingo, 14 de março de 2010

Mensagem Fraterna

A Grande Loja do Mundo Moderno agradece a todos os Q.I. espalhados por vários países e que vêm se manifestando favoravelmente a todos os nossos empreendimentos em benefício do G.A.D.U.. Neste exacto momento o nosso Blog já ultrapassa as vinte mil visitas e temos recebido centenas de mensagens para a nossa morada electrónica, o que significa que estamos no bom caminho: o de tentar aproximar todas as O., de juntar todos os Q.I., em prol de um mundo melhor. Pela A.R. enviamos a todos um T.A.F. (As. G.I.G.)

terça-feira, 2 de março de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Maçonaria Moderna 1717 (1)

“No princípio do século XVI, um grupo de mestres alemães deslocou-se a Inglaterra para abrir as primeiras lojas de construtores do reino Unido. Os aprendizes ingleses redigiram a primeira lei maçónica de que temos notícia, a chamada Constituição de York, ao mesmo tempo que fundavam a Ordem da Fraternidade dos Maçons Livres. Tal como aconteceu no continente, a organização britânica entrou em declínio, pouco a pouco, até que se viu obrigada a aceitar profissionais liberais e inclusivamente membros da nobreza. Os novos iniciados eram qualificados de «maçons aceites». Em seguida surgiu a Fraternidade dos Maçons Livres e Aceites, os quais, definitivamente, tinham abandonado a construção e portanto passaram a denominar-se Maçonaria Especulativa em vez de Maçonaria Operativa, como até então. Este tipo de maçonaria tem a sua carta de fundação em 1717, quando quatro loggias londrinas de aceites, que utilizavam como nome o das tabernas em cujas salas sociais se reuniam (A Coroa, O Ganso, A Grelha, A Taça e as Uvas, e A Macieira), fundiram-se com uma auto-denominada sociedade de Alquimistas rosa-cruzes e fundaram assim a Grande Loja Unida de Inglaterra. Seis anos mais tarde, um dos seus membros, James Anderson, recebeu a tarefa de reunir toda a documentação disponível sobre a sociedade discreta e redigir com ela o que desde então se conhece como as Constituições de Anderson. Neste manuscrito inclui-se uma história lendária da ordem, os deveres e obrigações, um regulamento para as lojas e os cânticos para os graus iniciais. Igualmente aparece a história de Hiram Abiff, assim como a obrigação de acreditar numa divindade suprema descrita como o GAU, ou Grande Arquitecto do Universo, uma vez que «um maçom está obrigado pelo seu carácter a obedecer à lei moral e se compreende correctamente o Ofício, jamais será um estúpido ateu ou um libertino religioso».”“A nova Maçonaria Livre e Aceite substituiu desde logo o que restava da Maçonaria Construtora original, pelo que a Grande Loja Unida converteu-se na referência maçónica por excelência, tanto na Europa como nas colónias americanas. Desde Inglaterra passou para a Bélgica em 1721, a Irlanda em 1731, Itália e Norte da América em 1733. Depois à Suécia, Portugal, Suíça, França, Alemanha, Escócia, Áustria, Dinamarca e Noruega e, finalmente, em meados do século XVIII, ao resto dos países europeus e americanos. As suas duas variantes mais importantes foram o Rito Escocês Antigo e Aceite – concebido por Andrew Michael Ramsay, o preceptor do filho de Jacobo II Estuardo de Escócia, onde encontraram refúgio alguns dos cavaleiros templários que fugiam da perseguição de Filipe, o Belo e o Papa Clemente V – e o Grande Oriente de França, que se declarou “obediência ateia” e se vocacionou para os interesses sociais e políticos, mais que espirituais; desde então é conhecida como Maçonaria Irregular. Um dos membros do Rito Escocês acabaria por influenciar a criação da chamada Estrita Observância Templária, ramo que controlaria a maçonaria alemã, em torno da qual se constituiria a Ordem dos Iluminados da Baviera.”“Em 1738, o Papa Clemente XII, condenou a maçonaria através de uma bula chamada In emminenti, que proibia expressamente aos católicos iniciarem-se como maçons sob pena de excomunhão, uma vez que «se não fizessem nada de mal não odiariam tanto a luz». O motivo oficial da condenação era o carácter protestante da grande Loja Unida de Inglaterra, mas o decreto terminava com uma frase enigmática: « […] e (também os condenamos) por outros motivos que apenas nós conhecemos». Vários de seus sucessores, como Benedito XIV, Leão XIII e Pio XII entre outros, igualmente publicaram severas condenações contra uma sociedade que segundo as denúncias do Vaticano II «demonstrou ser anticatólica e antimonárquica de forma afirmada». Já no século XX, o Concílio Vaticano II foi mais tolerante, mas em 1983 o Papa João Paulo II, lembrava publicamente «a incompatibilidade de ser maçom e católico». O certo é que o chamado Século da Razão marcou um ponto de reflexão na maçonaria, que já não voltaria a ser a mesma sociedade hermética orientada exclusivamente para os seus membros. A partir de então, a maior parte dos seus interesses passaram a ser quase exclusivamente materiais. Especialmente, no que se refere à possibilidade de criar um império mundial ao qual se submeteriam todas as administrações nacionais. Um império dirigido por uma minoria “iluminada” que, baseando-se no progresso da ciência, na técnica e na produção, impulsionaria um mundo mais lógico, racional e de acordo com os desígnios divinos do GAU. Talvez isso explique a proliferação da Maçonaria nos clubes do poder profano de hoje.”“Todos os reis ingleses desde o século XVIII, assim como a maioria dos seus ministros, a maior parte dos presidentes do Governo e da República francesa, inumeráveis políticos na Alemanha (excepto na época do nacional-socialismo), Itália (excepto durante o Fascismo) e em todos os restantes países europeus, assim como muitos dos membros das actuais instituições da União Europeia, a grande maioria dos presidentes dos Estados Unidos e muitos dos dirigentes de outros países da América do Sul foram ou são maçons. Nalguns casos, os símbolos maçónicos inclusivamente, figuraram em bandeiras oficiais como a da extinta República Democrática da Alemanha, que destacava sobre as faixas negra, vermelha e amarela, um martelo e um compasso orgulhosamente envoltos por uma coroa de louros, e não uma foice como seria de esperar, tratando-se de um regime comunista. Em Espanha, onde a maçonaria esteve proibida e perseguida pelo franquismo, quase todos os homens nomeáveis das duas repúblicas pisaram as lojas, desde Pi i Margall até Alcalá Zamora, passando por Castelar, Negrín, Lerroux ou Azaña. Em 1979 conseguiram legalizar-se novamente as duas obediências mais importantes da época, adversárias entre si: o Grande Oriente Espanhol e o Grande Oriente Espanhol Unido.” (in, Illuminati, Paul H. Koch, Editorial Planeta SA, 2006, Barcelona)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PUBLICAÇÕES (1)

A todos os nossos Q.: I.: nos mais variados Graus e Qualidades.
O Grande Secretariado informa que receberá até 01 de Junho de 6010 as pranchas a serem publicadas na “Colecção Maçónica” em preparo (vinte volumes).
Quem quiser participar peça, via e-mail, o Regulamento. Não se esqueça de se identificar maçónicamente.
Um T.A.F.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O que é a Maçonaria?

"A Maçonaria é uma sociedade discreta, na qual homens livres e de bons costumes, denominando-se mutuamente de irmãos, cultuam a Liberdade, a Fraternidade e a Igualdade entre os homens. Seus princípios são a Tolerância, a Filantropia e a Justiça. Seu carácter secreto deveu-se a perseguições, à intolerância e à falta de liberdade demonstrada pelos regimes reinantes da época. Hoje, com os ventos democráticos, os Maçons preferem manter-se dentro de uma discreta situação, espalhando-se por todos os países do mundo.
Sendo uma sociedade iniciática, seus membros são aceitos por convite expresso e integrados à irmandade universal por uma cerimónia denominada "iniciação". Essa forma de ingresso repete-se, através dos séculos, inalterada e possui um belíssimo conteúdo, que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princípios filosóficos que sempre inquietaram a humanidade.
HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS
Em meados do século XV na Inglaterra as lojas medievais de “free masons” ("pedreiros livres"), inicialmente reservadas somente a profissionais ligados a esse ofício (arquitectos e engenheiros), abriram-se para membros da nobreza, da burguesia e do clero. Durante os séculos XVI e XVII, crescia cada vez mais o número desses maçons aceitos que conservaram os ritos e os símbolos da maçonaria tradicional de pedreiros, arquitectos e engenheiros, apegando-se contudo às suas próprias interpretações no tocante a questões filosóficas, científicas e espirituais. No início do século XVIII aparece a franco-maçonaria moderna, com orientação interna baseada no Livro das Constituições publicado em 1723 por James Anderson, que exerceu influência internacional no pensamento das sociedades modernas, difundindo-se principalmente, nos países anglo-saxónicos. A hierarquia para iniciação maçónica possui três níveis (aprendiz, companheiro e mestre), que são desenvolvidos em lojas ou oficinas. Do quarto grau até o décimo quarto o maçom se desenvolve em lojas de perfeição, depois, do décimo quinto ao décimo oitavo, em capítulos, e do décimo nono ao trigésimo em areópagos. A partir do trigésimo grau até o trigésimo terceiro e último, a iniciação é realizada por conselhos que administram os quatro grupos precedentes. A simbologia da maçonaria é composta por elementos de uma linguagem coerente e complexa. Apesar de não possuir definição político-partidária ou religiosa, a maçonaria sempre actuou no campo político-ideológico.”

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

R.E.A.A.

"O Rito Escocês Antigo e Aceito ou R.·.E.·.A.·.A.·. é um Rito dentro da Maçonaria, que deriva do Rito de Heredom e da época da fuga dos Cavaleiros Templários para a Escócia. Ligados ao Antigo Testamento e à lenda de Hiram (lenda base da Maçonaria simbólica), julga-se que alguns dos ritos descritos eram praticados por outras ordens secretas existentes em França, como os Martinistas, na Alemanha, como os Illuminati ou os Rosa-Cruz, e na Escócia, como os Templários (estes refugiados nesse país depois da sua perseguição nos Grémios ou Lojas da classe profissional dos Pedreiros Livres aí existentes). O rito é composto de três graus simbólicos e trinta filosóficos. Existe muita controvérsia sobre a influência templária no R.·.E.·.A.·.A.·., mas os mais actuais estudos, feitos por Nicola Aslan e José Castellani em seus diversos livros, nos dão conta de que o templarismo não influenciou o R.·.E.·.A.·.A.·. propriamente dito mas sim ao Rito de Perfeição ou de Heredom, sob a pena de Andrew Ramsay, cavaleiro escocês que protagonizou a criação deste rito em solo francês, ocasião em que proferiu dois discursos de grande repercussão a respeito do assunto. O Rito de Perfeição ou de Heredom foi por esse motivo o ponto de partida para o R.·.E.·.A.·.A.·. mas este sofreu vastas modificações até se ter tornado no que é hoje.
Geridos pelas
Obediências Maçónicas, cada um dos três primeiros graus apresenta de forma paulatina ensinamentos básicos simbólicos aos iniciados maçons no almejado aprimoramento moral e espiritual. Quando os maçons atingem o 3.º Grau, diz-se que estão em pleno gozo de suas prerrogativas maçónicas, uma vez que originalmente a Grande Loja Unida da Inglaterra trabalhou sucessivamente com dois (Aprendiz e Mestre) e depois com três graus que ensinavam a parte da filosofia base da simbólica maçónica. Os graus referidos como Filosóficos, são graus elevados e em número de trinta, onde a filosofia e a moral são estudadas simbolicamente, em cada grau, com lendas ou mitos a estes associados. Os graus elevados Filosóficos são geridos por vários Supremos Conselhos, que têm como objectivo manter a uniformidade mundial dos rituais e dos métodos utilizados. Existe também o Rito Escocês Rectificado, também chamado de Rito de Willermoz em alusão ao seu idealizador, Jean Baptiste Willermoz, que tencionava trazer de volta o rito às suas origens templárias com fortes ecos no Rito de Perfeição ou de Heredom, do qual deriva o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito:
Simbólicos ou Tradicionais

1) Aprendiz
2) Companheiro
3) Mestre
Lojas da Perfeição ou Filosóficos
4) Mestre Secreto
5) Mestre Perfeito
6) Secretário Íntimo ou Mestre por Curiosidade
7)
Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês
8) Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel
9) Cavaleiro Eleito dos Nove Mestre Eleito dos Nove
10) Cavaleiro Eleito dos Quinze ou Ilustre Eleito dos Quinze
11) Sublime Cavaleiro dos Doze ou Sublime Cavaleiro Eleito
12) Grão-Mestre Arquitecto
13) Cavaleiro do Real Arco (de Enoch)
14) Grande Eleito da Abóbada Sagrada de Jaime VI ou Grande Escocês da Perfeição ou Grande Eleito ou Antigo Mestre Perfeito ou Sublime Maçom
Capítulos
15) Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16) Príncipe de Jerusalém (Grande Conselheiro)
17) Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18) Cavaleiro ou Soberano Príncipe Rosa-Cruz
Areópagos
19) Grande Pontífice ou Sublime Escocês de Jerusalém Celeste
20) Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre "Ad Vitam" ou Venerável Grão-Mestre de todas as lojas
21) Cavaleiro Prussiano ou Noaquita
22) Cavaleiro Real Machado ou Príncipe do Líbano
23) Chefe do Tabernáculo
24) Príncipe do Tabernáculo
25) Cavaleiro da Serpente De Bronze
26) Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário
27) Grande Comendador do Templo ou Soberano Comendador do Templo de Salomão
28) Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
29) Grande Cavaleiro Escocês de Santo André da Escócia ou Patriarca dos Cruzados ou Grão-Mestre da Luz
30) Grande Inquisidor, Grande Eleito Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro da Águia Branca e Negra
Administrativos
31) Grande Juiz Comendador ou Grande Inspector Inquisidor Comendador
32) Sublime Cavaleiro do Real Segredo ou Soberano Príncipe da Maçonaria
33) Soberano Grande Inspector-Geral."

Esquadro & Compasso

“O Esquadro e Compasso (ou, mais correctamente, um conjunto de esquadro e compasso unidos), é o único símbolo que mais identifica a Maçonaria. Tanto o Esquadro como o Compasso, são ferramentas do Arquitecto, e são utilizados em rituais maçónicos como emblemas simbólicos para ensinar as lições. Algumas Lojas e rituais, explicam estes símbolos, como lições de conduta: Por exemplo, os Maçons devem "enquadrar as suas acções pelo quadrado da virtude" e aprender a "circunscrever os seus desejos e manter as suas paixões, dentro dos limites, para toda a humanidade".
Na maçonaria, o Esquadro simboliza a rectidão, ou a integridade de carácter, limitada por duas linhas: na horizontal e na vertical. Na horizontal, representa a trajectória a percorrer na Terra, ou seja, na vida terrena, no campo físico. Na vertical, representa o caminho sem fim, que conduz até ao Cosmos, ao
Infinito e a Deus. O Compasso, por sua vez, simboliza o equilíbrio, a justiça, a vida correcta. Como instrumentos de medição, as ferramentas representam o julgamento e o discernimento.”